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praia

andarego | adj.

Praia em forma de anfiteatro....


Marulho das ondas contra a praia ou contra um recife....


arribação | n. f.

Época em que as tartarugas colocam os ovos nas praias fluviais....


arrojo | n. m. | n. m. pl.

Destroços de naufrágio arrojados à praia....


bangaló | n. m.

Casa pequena, de campo ou de praia, geralmente usada para estadias de férias....


enchia | n. f.

Onda que vai mais longe (na praia) que as precedentes e as seguintes....


escabicheira | n. f.

Mulher que se emprega em apanhar as algas que o mar arroja à praia....


escaldão | n. m.

Queimadura na pele produzida por excesso de exposição aos raios solares; queimadura solar (ex.: proteja-se do sol e evite os escaldões na praia)....


jundu | n. m.

Vegetação rasteira de terreno adjacente à praia ou de terreno de transição entre a praia e o mar....


saca | n. f.

Movimento da onda avançando sobre a praia (opõe-se a ressaca)....


xávega | n. f. | adj. 2 g.

Tipo de pesca de arrasto e de cerco em que um barco sai deixando uma rede presa a terra, dando depois uma volta a umas centenas de metros da costa, voltando a um local perto do ponto de partida, para que depois a rede seja puxada por bois ou tractores até à praia e o peixe possa ser recolhido....


galeto | n. m.

Estabelecimento especializado na comercialização desse prato (ex.: fomos a um galeto junto à praia)....


tatuí | n. m.

Pequeno crustáceo que vive na zona de rebentação das praias, onde se esconde debaixo da areia, deixando as antenas de fora para filtrar o plâncton de que se alimenta....


barlamar | n. m.

Lado ou sentido de onde vêm os sedimentos ou a corrente, em relação a um ponto de referência, por oposição a sotamar (ex.: o esporão provocou a acreção da praia a barlamar e a erosão da praia a sotamar)....


sotamar | n. m.

Lado ou sentido para onde vão os sedimentos ou a corrente, em relação a um ponto de referência, por oposição a barlamar (ex.: o esporão provocou a acreção da praia a barlamar e a erosão da praia a sotamar)....


combona | n. f.

Caneiro nas praias para apanhar peixe....


mangue | n. m.

Floresta junto à praia e na foz dos rios, em que se encontra esse tipo de árvore....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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