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picnonotídeo

tuta | n. f.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos picnonotídeos, em especial dos géneros Arizelocichla, Phyllastrephus e Pycnonotus....


chiricuata | n. f.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos picnonotídeos, do género Bleda....


picnonotídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Hypsipetes catarmanensis) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Phyllastrephus albigula) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Phyllastrephus baumanni) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Arizelocichla masukuensis) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Iole cacharensis) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Brachypodius fuscoflavescens) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Ixos nicobariensis) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Hypsipetes borbonicus) da família dos picnonotídeos....


tuta-do-cabo | n. f.

Ave passeriforme (Pycnonotus capensis) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Hypsipetes guimarasensis) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Hypsipetes mindorensis) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Ixos sumatranus) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Phyllastrephus icterinus) da família dos picnonotídeos....


Ave passeriforme (Chlorocichla laetissima) da família dos picnonotídeos....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


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