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periférico

adnascente | adj. 2 g.

Diz-se de rebento que sai da axila dos cascos periféricos de um bolbo....


LAN | n. m.

Conjunto de computadores ligados entre si numa área física relativamente delimitada e que têm acesso aos mesmos periféricos....


sínfise | n. f.

Conjunto das estruturas que mantêm dois ou mais ossos numa união semimóvel, geralmente com tecido fibrocartilaginoso ou ligamentos periféricos (ex.: sínfise intervertebral; sínfise mandibular; sínfise púbica)....


USB | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Tipo de ligação que permite ligar e desligar periféricos a um computador sem necessidade de o desligar....


Acto ou efeito de tornar ou de se tornar periférico (ex.: periferização do território)....


Doença do sistema nervoso periférico (ex.: polineuropatia degenerativa; polineuropatia inflamatória)....


neuropatia | n. f.

Patologia ou disfunção que afecta os nervos, especialmente no sistema nervoso periférico....


parestesia | n. f.

Perturbação da sensibilidade táctil, como formigueiro, picadas, dormência ou ardor, geralmente causada por lesões no sistema nervoso central ou periférico....


polinevrite | n. f.

Infecção ou afecção degenerativa que ataca diversos nervos periféricos....


campimetria | n. f.

Exame para medir o campo visual....


Circuito integrado de pequenas dimensões que contem os elementos essenciais de um computador, como processador, memória, periféricos, etc....


Computador de fraco volume, de uma capacidade média de memória, de bom resultado, utilizado de maneira autónoma ou como elemento periférico de um computador central ou de uma rede informática....


barramento | n. m.

Sistema que permite a interligação e comunicação entre vários dispositivos ou periféricos de um computador (ex.: a placa de vídeo deve ter barramento local compatível com a placa-mãe)....


interface | n. f.

Dispositivo (material e lógico) graças ao qual se efectuam as trocas de informações entre dois sistemas (ex.: interface de ligação de periféricos a um computador)....


célula | n. f.

Célula glial presente no sistema nervoso periférico....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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