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perecias

perecível | adj. 2 g.

Susceptível de perecer....


Qualidade do que é perecível, daquilo que pode perecer ou estragar-se....


Frase eloquente de Lucano, narrando a visita de César às ruínas de Tróia; exprime a desolação de uma ruína absoluta....


deflagrar | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar activa a combustão de uma matéria inflamável, geralmente com explosão ou com chama intensa....


perecer | v. intr.

Acabar, findar, deixar de existir....


deceder | v. intr.

Parar de viver....


embarcar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Entrar ou fazer entrar em barco; ir para bordo de embarcação....


partir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dividir em partes; separar com força ou violência (ex.: ainda partem a janela com essa brincadeira; se o cano partir, a culpa é sua; o copo partiu-se)....


perecimento | n. m.

Acto de perecer; acabamento; morte; ruína....


pericemento | n. m.

Tecido que fixa o dente ao alvéolo....


desperecer | v. intr.

Ir-se finando; perecer ou morrer lentamente....


morrer | v. intr. | n. m.

Cessar de viver....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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