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perecemos

Qualidade do que é perecível, daquilo que pode perecer ou estragar-se....


Frase eloquente de Lucano, narrando a visita de César às ruínas de Tróia; exprime a desolação de uma ruína absoluta....


deflagrar | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar activa a combustão de uma matéria inflamável, geralmente com explosão ou com chama intensa....


deceder | v. intr.

Parar de viver....


embarcar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Entrar ou fazer entrar em barco; ir para bordo de embarcação....


partir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dividir em partes; separar com força ou violência (ex.: ainda partem a janela com essa brincadeira; se o cano partir, a culpa é sua; o copo partiu-se)....


perecimento | n. m.

Acto de perecer; acabamento; morte; ruína....


pericemento | n. m.

Tecido que fixa o dente ao alvéolo....


desperecer | v. intr.

Ir-se finando; perecer ou morrer lentamente....


morrer | v. intr. | n. m.

Cessar de viver....


perecer | v. intr.

Acabar, findar, deixar de existir....


perecível | adj. 2 g.

Susceptível de perecer....




Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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