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percutiremos

plesso- | elem. de comp.

Exprime a noção de batimento ou percussão (ex.: plessómetro)....


plessi- | elem. de comp.

Exprime a noção de batimento ou percussão (ex.: plessímetro)....


encaixe | n. m.

Acto de encaixar....


percussão | n. f.

Acto ou efeito de percutir....


ferrinhos | n. m. pl.

Instrumento musical metálico com o formato triangular, que é percutido com uma vareta também metálica....


tipofone | n. m.

Instrumento de percussão provido de um teclado que acciona martelos que percutem nas lâminas de aço e de cobre....


címbalo | n. m.

Disco de metal, usado como instrumento de percussão, e que pode ser percutido com baquetas ou chocando-o contra outro....


fonólito | n. m.

Rocha vulcânica que contém microcristais e que emite um som especial, quando percutida por um corpo duro....


tantã | n. m.

Chapa circular de metal, suspensa verticalmente, que se percute no meio da sua parte convexa para obter um som estridente e cavernoso que se vai apagando lentamente em longas vibrações....


vibrafone | n. m.

Instrumento de música formado de lâminas de aço que se percutem com martelos....


veeiro | n. m.

Veio, filão de minério, nas minas....


celesta | n. m.

Instrumento de percussão provido de um teclado que acciona martelos que percutem nas lâminas de aço e de cobre....


triângulo | n. m.

Polígono de três ângulos e três lados....


pirómaco | adj. n. m.

Que ou corpo que produz centelhas, quando percutido com o ferro....


prato | n. m. | adj.

Peça, geralmente de louça, em que se come ou em que se serve a comida (ex.: prato de sopa; prato de sobremesa)....


pedreneira | n. f.

Pedra de grande dureza, capaz de produzir faísca quando percutida com metal, usada em isqueiros e, antigamente, peças de artilharia....


pederneira | n. f.

Pedra de grande dureza, capaz de produzir faísca quando percutida com metal, usada em isqueiros e, antigamente, peças de artilharia....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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