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penicilina

Que ou o que provoca a dissolução das bactérias (ex.: agente bacteriolítico; a penicilina é um bacteriolítico)....


Diz-se de ácido (C8H9NO5) que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


penicilina | n. f.

Substância antibiótica produzida pelo fungo Penicillium notatum cujas propriedades antibióticas foram descobertas por Fleming em 1929, mas só divulgadas, na terapêutica e no comércio, em 1941....


penicílio | n. m.

Bolor verde que se desenvolve nos queijos, frutas, compotas, uma espécie do qual (Penicillium notatum) produz a penicilina. (Pertence aos fungos ascomicetes. As suas frutificações têm o aspecto de pequenos pincéis.)...


clavulanato | n. m.

Sal do ácido clavulânico que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


amoxicilina | n. f.

Antibiótico (C16H19N3O5S) derivado da penicilina....


antibiótico | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou cada um de vários corpos de origens diversas (penicilina, estreptomicina, etc.), os quais destroem a actividade de certos micróbios....


ampicilina | n. f.

Antibiótico semi-sintético (C16H19N3O4S) derivado da penicilina....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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