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pelames

xairelado | adj.

Diz-se do cavalo que tem no seladouro uma malha branca ou de cor diferente da do pelame....


pele | n. f.

Membrana que forma a superfície externa do corpo dos animais....


tigre | n. m.

Mamífero (Panthera tigris) carnívoro do Sudeste da Ásia, da família dos felídeos, de costumes nocturnos, com pelame amarelo alaranjado, esbranquiçado no ventre e listrado de preto....


turdilho | adj. | adj. n. m.

Que tem cor que se assemelha à do tordo (ex.: pêlo turdilho)....


tordilho | adj. | adj. n. m.

Que tem cor que se assemelha à do tordo (ex.: pêlo tordilho)....


leopardo | n. m.

Mamífero carnívoro (Panthera pardus) da família dos felídeos cujo pelame é coberto de pintas negras, como o do jaguar, da onça, da pantera, etc....


pelame | n. m.

Porção de pêlos....


-ame | suf.

Indica conjunto ou quantidade (ex.: pelame; vasilhame)....


empelamar | v. tr.

Lançar (os couros) no pelame para largarem o pêlo....


pelagem | n. f.

Conjunto dos pêlos dos animais....


tropilha | n. f.

Porção de cavalos que têm o mesmo pelame e que acompanham uma égua madrinha....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.

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