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pavilhões

altifalante | n. m.

Acessório dos aparelhos de radiotelefonia que amplifica o som, permitindo a audição em comum sem necessidade de auscultadores. (Há dois tipos de altifalantes: o de pavilhão e o difusor.)...


camaranchão | n. m.

Obra avançada numa fortaleza, muralha ou edifício, que se usa como lugar de vigia....


lambrequim | n. m.

Ornato que pende de um sólio, de um pavilhão, de uma cantoneira, etc. (Mais usado no plural.)...


sobrecéu | n. m.

Armação com cobertura por cima de um leito ou pavilhão....


caramanchel | n. m.

Espécie de pavilhão revestido de vegetação, construído em parques ou jardins....


antélice | n. m.

Eminência do pavilhão da orelha, antes do hélix....


antítrago | n. m.

Saliência da parte inferior do pavilhão da orelha, acima do lóbulo e em posição oposta ao trago....


aurícula | n. f.

Parte cartilaginosa exterior do ouvido, em forma de concha....


caramanchão | n. m.

Espécie de pavilhão de construção ligeira, geralmente, construído em parques ou jardins e revestido de vegetação....


quiosque | n. m.

Espécie de pavilhão, situado em jardins, praças, etc., onde habitualmente se vendem jornais, tabaco, bebidas, etc....


torreão | n. m.

Torre larga e com ameias, sobre um castelo....


vexilologia | n. f.

Estudo das bandeiras, dos pavilhões nacionais e regionais....


Oficial de marinha de patente imediatamente inferior à de almirante e superior à de contra-almirante....


esparavel | n. m.

Rede que se arremessa de lanço....


intra-aural | adj. 2 g.

Que é colocado no interior do pavilhão auricular (ex.: auscultadores intra-aurais)....


Em relação ao interior das aurículas ou do pavilhão auricular; de modo intra-auricular....


Em relação ao interior do pavilhão auricular; de modo intra-aural....


mirante | n. m.

Ponto elevado, de largo horizonte....


esperavel | n. m.

Cobertura por cima de um leito ou pavilhão....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.

Ver todas