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parteira

assistida | adj. f.

Diz-se da mulher acompanhada e auxiliada no parto pela parteira....


comadre | n. f.

Diz-se tanto da madrinha com relação aos pais do afilhado, como da mãe deste com relação aos seus padrinhos....


parteira | n. f.

Mulher que assiste aos partos....


fazedor | n. m.

Médico ou parteira que pratica o aborto ilegal....


obstetriz | n. f.

Mulher que assiste aos partos....


partejo | n. m.

Ofício de parteira ou de parteiro....


curiosa | n. f.

Mulher que faz partos e que não tem habilitação médica ou afim....


parteiro | n. m. | adj.

Médico ou cirurgião que é especialista em obstetrícia....


tocólogo | n. m.

Médico especialista em obstetrícia....


Relativo à obstetrícia ou aos partos (ex.: atendimento obstetrício)....


partejar | v. tr. | v. intr.

Servir de parteiro ou parteira a....


obstetrícia | n. f.

Ramo da medicina que se ocupa da gravidez, do parto e do período subsequente....


assistente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g. | n. f.

Parteira....




Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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