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parte

actual | adj. 2 g.

Que faz parte da mentalidade e das tendências vigentes (ex.: moda actual)....


alhures | adv.

Noutro lugar; em outra parte....


aliquanta | adj. f.

Diz-se da parte que não divide o todo sem deixar resto....


almarado | adj.

De cabeça pelada em várias partes....


adnato | adj.

Que parece formar parte do objecto a que está ligado....


adúnia | adv.

Em abundância; de toda a parte....


aferente | adj. 2 g.

Que toca a alguém num objecto indiviso (ex.: parte aferente)....


algures | adv.

Em alguma parte (ex.: vão encontrá-lo algures)....


Diz-se daquilo que apresenta partes semelhantes à amêndoa....


amplexicaule | adj. 2 g.

Diz-se da folha ou doutra parte da planta que abraça o caule....


anisómero | adj.

Formado de partes desiguais....


antedorsal | adj. 2 g.

Da parte anterior do dorso....


apendente | adj. 2 g.

Que tem o hilo na parte inferior....


arrodelado | adj.

Cujo pecíolo parte do meio do disco, não da base....


assistida | adj. f.

Diz-se da mulher acompanhada e auxiliada no parto pela parteira....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber quando usamos a muito tempo e quando usamos há muito tempo.
Para exprimir o tempo decorrido, deverá usar sempre a construção com o verbo haver, isto é, há muito tempo. A expressão a muito tempo só é usada correctamente em contextos muito específicos em que a preposição a é seleccionada por outra palavra mas não há intenção de exprimir o tempo que já passou (ex.: Isso corresponde a muito tempo e não posso esperar; Dez dias para mim são equivalentes a muito tempo).

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