PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

parlasse

galiparla | n. 2 g.

O mesmo que galiciparla....


parla | n. f.

Fala; conversa....


parlanda | n. f.

O mesmo que parlenda....


parlatório | n. m.

Lugar dividido por uma grade ou vidro, por detrás da qual falam as pessoas recolhidas a quem as procura ou visita, nos conventos, prisões, lazaretos, etc....


parlapié | n. m.

Capacidade para falar bem, muitas vezes para iludir (ex.: ele tem muito parlapié, é preciso ter cuidado)....


parlapatão | adj. n. m.

Que ou quem engana os outros com as suas conversas intrujonas e mentiras....


parlar | v. intr.

Palrar, parolar....


latiniparla | n. 2 g.

Pessoa que faz alarde de saber latim....


lusoparlante | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que lusofalante....


galiciparla | n. 2 g.

Pessoa que emprega muitos galicismos quando fala....


palrar | v. intr. | n. m.

Articular sons imperfeitos ou difíceis de perceber....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


Ver todas