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parasitai

caulícola | adj. 2 g.

Diz-se da planta que vive como parasita no caule das outras plantas....


ictíico | adj.

Relativo a peixe (ex.: parasita ictíico)....


Que se alimenta de células mortas ou pode causar a morte do seu hospedeiro (ex.: parasita necrotrófico, fungo necrotrófico)....


Género de vermes que vivem como parasitas no intestino de certos vertebrados....


lisogenia | n. f.

Lise das bactérias resultante de vírus parasitas....


dependura | n. f. | n. m.

Acto de pendurar....


gafa | n. f.

Gancho, croque....


impaludismo | n. m.

Doença infecciosa causada por parasitas do sangue do género Plasmodium, transmitida ao homem pelo mosquito anófele, que se manifesta geralmente por sezões....


melampiro | n. m.

Planta escrofulariácea, parasita dos trigais....


melófago | n. m.

Género de insectos parasitas dos carneiros....


orobanca | n. f.

Planta herbácea do género Orobanche, que é parasita de outras plantas como a ervilhaca....


pulmonária | n. f.

Planta herbácea, espontânea em Trás-os-Montes e Beira Baixa, de flores azuis e folhas mosqueadas de branco, que foi utilizada contra doenças pulmonares. (Família das boragináceas.)...


pútega | n. f.

Planta raflesiácea, parasita das raízes de outros vegetais, com escamas oblongas....


rubina | n. f.

Preparado insecticida com que se pulverizam as plantas contra o pulgão e outros parasitas....


tricoma | n. m.

Empastamento dos cabelos, pela acumulação de matéria sebácea, parasitas e pó....


endoparasita | n. m.

Parasita que vive nas cavidades, nos tecidos e no sangue do seu hóspede....


oxiúro | n. m.

Verme nematóide da família dos oxiurídeos, parasita do intestino dos mamíferos, inclusive do homem....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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