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ovino

ovelhum | adj. 2 g.

Relativo a ovelhas, cordeiros e carneiros (ex.: gado ovelhum; espécimes ovelhuns)....


ovelhuno | adj.

Relativo a ovelhas, cordeiros e carneiros....


cabanha | n. f.

Conjunto de instalações destinadas à criação de gado, em especial caprino e ovino....


bordaleiro | n. m. | adj.

Espécie de carneiro de lã crespa....


vibriose | n. f.

Doença venérea dos bovinos e ovinos causada pelo Vibrio fetus que invade a mucosa uterina e produz lesões inflamatórias no endométrio, provocando o aborto....


brucelose | n. f.

Doença provocada por uma brucela, transmitida por bovinos, canídeos, caprinos, ovinos ou suínos, e que pode causar febre, fadiga, dores musculares e sudação no homem e abortos epizoóticos nos outros animais; febre ondulante....


campaniço | adj. n. m.

Diz-se de ou ovino proveniente de Ourique, no Alentejo....


catgut | n. m.

Fio de origem animal, geralmente ovino, usado em suturas cirúrgicas, em cordas de instrumentos musicais ou em raquetes de ténis....


categute | n. m.

Fio de origem animal, geralmente ovino, usado em suturas cirúrgicas, em cordas de instrumentos musicais ou em raquetes de ténis....


bovídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de mamíferos ruminantes dotados de um par de chifres não ramificados e dedos protegidos por cascos que compreende antílopes, bovinos, caprinos e ovinos....


gado | n. m.

Conjunto de animais quadrúpedes, como vacas, touros, bois, muares, cavalos de lavoura, ovelhas ou cabras, cuja criação em conjunto se destina à alimentação ou a serviços agrícolas (ex.: gado bovino; gado caprino; gado cavalar; gado ovino)....


tristeza | n. f.

Doença causada por protozoários do género Babesia que infectam os glóbulos vermelhos, geralmente transmitida aos mamíferos, em especial ao gado bovino e ovino, por carraças....


miúça | n. f. | n. f. pl.

Gado caprino e ovino....


Diz-se de gado ovino da região portuguesa do Alto Mondego (ex.: churro mondegueiro; ovelha mondegueira; raça mondegueira)....


churro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou ovino de lã comprida e crespa (ex.: ovelha churra; rebanho de churros)....


febre | n. f. | n. f. pl.

Doença provocada por uma brucela, transmitida por bovinos, canídeos, caprinos, ovinos ou suínos, e que pode causar febre, fadiga, dores musculares e sudação no homem e abortos epizoóticos nos outros animais....


mal-triste | n. m.

Doença causada por protozoários do género Babesia que infectam os glóbulos vermelhos, geralmente transmitida aos mamíferos, em especial ao gado bovino e ovino, por carraças....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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