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organo-

organo- | elem. de comp.

Exprime a noção de órgão (ex.: organografia)....


organi- | elem. de comp.

O mesmo que organo-....


organologia | n. f.

Disciplina que estuda os instrumentos musicais e o seu funcionamento....


Desenvolvimento excessivo de um órgão, em especial de um órgão interno do abdómen (ex.: ao exame físico, não tem organomegalias palpáveis)....


Desenvolvimento dos órgãos depois do estado embrionário....


organografia | n. f.

Descrição dos órgãos dos seres organizados....


organograma | n. m.

Gráfico da estrutura hierárquica de uma organização social complexa, representando simultaneamente os diversos elementos do grupo e as suas relações respectivas....


organotaxia | n. f.

Modo de classificar os seres vivos segundo as relações da sua organização....


organofosforado | adj. n. m.

Diz-se de ou comporto orgânico que contém fósforo, muito usado em insecticidas....


organofosfato | adj. n. m.

Composto químico orgânico que contém fósforo e é usado em fertilizantes e pesticidas....


Desenvolvimento dos órgãos depois do estado embrionário....


Diz-se das propriedades dos corpos que impressionam os sentidos (ex.: prova organoléptica de vinhos)....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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