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opiniões

indiferente | adj. 2 g.

Que não aplaude nem censura opiniões ou crenças desencontradas....


opinativo | adj.

Que se baseia na opinião particular....


opinável | adj. 2 g.

Sujeito à divergência das opiniões....


próteo | adj.

Que muda com facilidade de forma ou de opinião....


vário | adj. | quant. exist. pron. indef. pl. | quant. exist. pl.

De cores ou matizes diversos....


Sem grande rigor ou pormenor; de maneira imperfeita (ex.: há, grosso modo, duas opiniões maioritárias)....


Em relação àquilo em que há absoluta conformidade de opiniões....


Fórmula dogmática dos escolásticos da Idade Média, quando citavam a opinião do mestre Aristóteles; emprega-se ironicamente em relação a qualquer chefe de escola, de partido, etc....


ipse dixit | loc.

Fórmula dogmática dos escolásticos da Idade Média, quando citavam a opinião do mestre Aristóteles; emprega-se ironicamente em relação a qualquer chefe de escola, de partido, etc....


Provérbio latino que defende que convém meditar nas circunstâncias em que possa ser importante deixar provas materiais de uma opinião, de um facto, etc....


parti pris | loc.

Opinião ou ponto de vista preconcebido e inflexível (ex.: não há qualquer parti pris em relação às nomeações)....


data venia | loc.

Expressão usada para discordar de ou contrariar respeitosamente a ideia ou opinião de outrem; com o devido respeito....


nomo- | elem. de comp.

Elemento que significa lei, regra, norma (ex.: nomograma)....


camaleão | n. m. | n. m. pl.

Réptil sáurio, de olhos grandes e salientes e língua protráctil e pegajosa com que caça os insectos de que se alimenta. (A sua pele pode mudar de cor.)...


cambiante | adj. 2 g. | n. m.

Leve diferença em opiniões, sentidos, ideias, etc....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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