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muradíssima

murado | adj.

Que tem muro; rodeado de muro....


alvalade | n. m.

Campo ou pátio murado....


furda | n. f.

Casa rústica e tosca....


kremlin | n. m.

Recinto murado....


morada | n. f.

Casa de habitação; lugar onde se mora ou permanece....


murada | n. f.

Fiada de malhas em toda a largura da rede....


quinta | n. f.

Terreno de semeadura com horta e árvores, murado ou cercado de sebes, e que tem geralmente casa de habitação....


quinteiro | n. m.

Pessoa encarregada do trabalho, vigilância e gestão de uma quinta....


portelo | n. m.

Parte de um cercado ou terreno murado....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


vedado | n. m. | adj.

Terreno vedado; couto....


morado | adj.

Da cor da amora....


morado | adj. | n. m.

Em que há moradores ou habitantes (ex.: lugares morados)....


pátio | n. m.

Recinto descoberto no interior de um edifício....


parque | n. m.

Terreno murado para plantas ou para caça, imediato a algum palácio....



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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