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muçulmanas

islâmico | adj.

Do islão ou do islamismo....


mauresco | adj.

Que diz respeito a São Mauro ou aos muçulmanos....


alizaba | n. f.

Espécie de túnica, com mangas largas, aberta adiante, usada pelos muçulmanos....


aljama | n. f.

Confraria; sinagoga....


aljaravia | n. f.

Espécie de túnica com mangas curtas e largas e capuz, usada por alguns muçulmanos....


almaleque | n. m.

Espécie de manto usado pelos muçulmanos....


almexia | n. f.

Vestidura exterior que era obrigatória em Portugal para muçulmanos e judeus....


almocábar | n. m.

Cemitério de muçulmanos em terra de cristãos....


almocávar | n. m.

Cemitério de muçulmanos em terra de cristãos....


almogávar | n. m.

Aquele que fazia incursões por terras de muçulmanos....


amã | n. m.

Perdão que os muçulmanos concedem a quem não segue o islamismo....


califa | n. m.

Soberano temporal e espiritual, entre os muçulmanos....


dei | n. m.

Presidente de corporação administrativa entre os muçulmanos....


daroês | n. m.

Religioso muçulmano que segue uma vida de pobreza e austeridade....


imã | n. m.

Ministro da religião muçulmana....


imame | n. m.

Sacerdote muçulmano que preside às cerimónias do culto....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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