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moteja

Diz-se de um crítico amável que pode atacar, censurar, até motejar, sorrindo sempre....


chasco | n. m.

Motejo, graça, zombeteira....


dichote | n. m.

Dito ou comentário mordaz ou impertinente....


ditério | n. m.

Dito ou comentário picante....


escárnio | n. m.

Atitude ou dito em relação a algo ou alguém, com intenção de provocar manifestamente o riso....


zagunchada | n. f.

Ferimento produzido por zaguncho....


investida | n. f.

Ímpeto com que se investe; ataque....


mote | n. m.

Verso ou pequeno conjunto de versos usados como tema e ponto de partida para o desenvolvimento do poema....


rabo-leva | n. m. 2 núm.

Tira de papel ou de trapo que, geralmente pelo Carnaval, se põe na roupa de alguém para que seja alvo de troça....


apodadeira | n. f.

Que escarnece ou moteja de....


caçoada | n. f.

Acção de caçoar....


motejo | n. m.

Dito sobre algo ou alguém com intenção de provocar o riso....


motejador | adj. n. m.

Que ou o que moteja; chocarreiro....


facécia | n. f.

Dito ou comentário que provoca ou pretende provocar o riso....


burlar | v. tr.

Enganar com burla....


chofrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar ou atirar de chofre....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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