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molar

duraz | adj. 2 g.

De polpa dura....


opsígono | adj.

Diz-se de dente que nasce depois do nascimento dos molares, como os dentes do siso (ex.: dentes opsígonos)....


durázio | adj.

Que tem a polpa dura....


selenodonte | adj. 2 g.

Diz-se dos dentes molares ou pré-molares cujas extremidades têm forma de meia-lua....


molar | adj. 2 g.

Relativo a mola hidatiforme (ex.: aborto molar, gravidez molar)....


molar | adj. 2 g.

Diz-se de concentração, expressa em moles, de substância dissolvida por unidade de volume de solução....


laniar | adj. 2 g.

Diz-se de cada um dos dentes situados entre os incisivos e os molares, com função de rasgar os alimentos (ex.: os dentes laniares tinham cáries)....


siso | n. m.

Cada um dos últimos dentes molares de cada lado do maxilar, que nasce geralmente já perto da idade adulta; dente do siso (ex.: teve de tirar todos os sisos)....


canino | adj. | n. m.

Que está situado entre os incisivos e os molares (ex.: dentes caninos; dentição canina)....


molaridade | n. f.

Quantidade de substância dissolvida por unidade de volume do solvente, expressa em moles....


pré-molar | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou cada um dos dentes situados entre os caninos e os molares....


molar | adj. 2 g. | n. f.

Que tem casca pouco dura (ex.: amêndoa molar)....


molar | adj. 2 g. | n. m.

Cada um dos dentes situados na parte de trás dos maxilares, com função de triturar os alimentos (ex.: os molares são geralmente doze, 3 de cada lado em cada maxilar)....


bunodonte | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que tem a coroa dos dentes molares com cúspides arredondadas e pouco desenvolvidas (ex.: dentadura bunodonte)....


coco | n. m. | adj.

Diz-se da amêndoa de casca mole (em oposição a molar e durázio)....


dente | n. m.

Cada um dos últimos dentes molares de cada lado do maxilar, que nasce geralmente já perto da idade adulta....


carniceiro | adj. | n. m. | adj. n. m. | n. m. pl.

Diz-se de ou dente molar ou pré-molar volumoso, encontrado em mamíferos carnívoros e usado para rasgar carne ou triturar ossos....




Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).


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