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mochila

barjuleta | n. f.

Espécie de mochila de couro ou bolsa de linhagem....


trólei | n. m.

Mala ou mochila dotada de pega e rodas para ser mais facilmente transportada....


barjoleta | n. f.

Espécie de mochila de couro ou bolsa de linhagem....


garupa | n. f.

Correia com fivela que faz parte do equipamento militar para segurar mochilas, bolsas de correio, etc....


porta-bebés | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Diz-se de ou espécie de bolsa ajustável que permite segurar ou transportar um bebé junto ao corpo (ex.: mochila porta-bebés; porta-bebés de pano)....


mochila | n. f.

Saco com alças ou correias para ser pendurado nos ombros, usado geralmente para transportar às costas roupas, provisões ou outros objectos....


alça | n. f.

Tira de couro ou de outro material de um objecto, usada para o segurar, levantar ou transportar (ex.: alças da mochila)....


mochilar | v. intr.

Viajar com poucos recursos, com bagagem que se reduz geralmente a uma mochila e recorrendo a serviços baratos de alojamento, alimentação e transporte....


mochileiro | n. m.

Viajante cuja bagagem se reduz geralmente a uma mochila e que recorre a serviços económicos de alojamento, alimentação e transporte....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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