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melõezinhos

meloniforme | adj. 2 g.

Que tem forma ou aparência de melão....


meloa | n. f. | adj.

Grande melão....


meloeiro | n. m.

Planta (Cucumis melo) rasteira hortense, cucurbitácea, que produz melões....


melonite | n. f.

Pedra globulosa que tem a forma de melão....


pepinela | n. f.

O mesmo que pimpinela....


pepino | n. m.

Fruto do pepineiro que se come geralmente em salada ou conservado em vinagre....


pepónio | n. m.

O mesmo que pepónide....


talhada | n. f.

Porção longa, estreita e relativamente delgada que se corta de alguns frutos (ex.: talhada de melão)....


cantalupo | n. m.

Melão redondo de casca grossa e rugosa com polpa cor de laranja....


melão | n. m.

Fruto (pepónio) do meloeiro....


muricato | n. m.

Planta arbustiva (Solanum muricatum) perene, da família das solanáceas, de folhas oblongas e lanceoladas, flores pentapétalas arroxeadas, originária da região andina da América do Sul....


pepónide | n. f.

Fruto carnudo que contém um ou muitos septos polispermos, como a abóbora....


ameloado | adj.

Parecido a melão no gosto, no cheiro, etc....


calar | v. intr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Não falar....


encertar | v. tr.

Partir o primeiro pedaço de uma coisa inteira (ex.: encertar um melão)....


carcha | n. f.

Rodela ou pedaço cortado de batata crua....


cucurbitácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das cucurbitáceas....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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