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maxila

gnatodonte | adj. 2 g.

Que tem os dentes inseridos na espessura das maxilas....


Diz-se da maxila superior que está ligada ao crânio....


prognata | adj. 2 g.

Que tem as maxilas alongadas, em especial a maxila inferior....


masséter | n. m.

Músculo que serve para o movimento da maxila (na mastigação)....


prognatismo | n. m.

Conformação da face em que as maxilas são alongadas, em especial com o maxilar inferior mais saliente....


carábico | adj. | n. m. | n. m. pl.

Tribo de insectos coleópteros, que se caracterizam pelas suas maxilas terminadas em ponta ou em gancho, sem nenhuma articulação....


gónio | n. m.

Vértice no ângulo da maxila....


incisivo | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou cada um dos quatro dentes da parte média de cada maxila, situados entre os caninos....


miloglosso | n. m.

Músculo que vai da maxila inferior à faringe....


queixo | n. m. | n. m. pl.

Maxila dos vertebrados....


veleiro | n. m. | adj.

Designação dada aos peixes do género Istiophorus, de grandes dimensões, com um prolongamento da maxila superior muito afilada e uma grande barbatana dorsal, encontrado em regiões tropicais e subtropicais do Atlântico, Índico e Pacífico....


Conformação da face em que as maxilas são recolhidas, em especial com o maxilar inferior menos saliente....


retrognatia | n. f.

Conformação da face em que as maxilas são recolhidas, em especial com o maxilar inferior menos saliente....


antagonista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou dente de um maxilar em relação ao dente correspondente do maxilar oposto....


roedor | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de mamíferos que em cada maxila têm dentes incisivos sem caninos, tais como o rato, o esquilo, etc....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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