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masto-

mastite | n. f.

Inflamação da glândula mamária....


mastodinia | n. f.

Dor nas glândulas mamárias....


Ramo da zoologia que estuda os mamíferos....


mastalgia | n. f.

O mesmo que mastodinia....


mastofauna | n. f.

Conjunto dos mamíferos existentes numa região....


mastografia | n. f.

Radiografia da glândula mamária....


mastectomia | n. f.

Extracção cirúrgica da mama ou de parte dela....


mastozoário | adj. n. m. | n. m. pl.

Que ou animal que tem mamas....


mastóide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. f. | adj. 2 g. n. m.

Em forma de mama....


mastócito | n. m.

Célula granulosa, produzida na medula óssea e encontrada no tecido conjuntivo, rica em heparina e histamina, com funções nos sistema imunológico....


mastoplastia | n. f.

Cirurgia para restauração ou correcção da mama ou das mamas....


masto- | elem. de comp.

Exprime a noção de mama ou de mamífero (ex.: mastectomia; mastozoologia)....


mastodonte | n. m.

Mamífero, proboscídeo fóssil, parecido com o elefante, mas de tamanho quase duplo, e com dois incisivos alongados, vulgarmente chamados defesas, no maxilar superior e outros dois mais curtos no inferior. (Os seus restos fósseis encontram-se no Miocénico.)...


mastopexia | n. f.

Cirurgia estética destinada a levantar e remodelar as mamas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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