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maravilharam

aturdido | adj.

Atordoado, estonteado, perturbado, maravilhado....


maravilhante | adj. 2 g.

Que maravilha ou causa maravilhamento....


calêndula | n. f.

Planta asterácea, vulgarmente chamada maravilha....


assombro | n. m.

Grande pasmo ou espanto....


bonina | n. f.

Planta herbácea da família das compostas....


enlevo | n. m.

Encanto, êxtase; maravilha; deleite; arroubo....


maravalha | n. f.

Apara de madeira. (Mais usado no plural.)...


maravilha | n. f.

Coisa ou pessoa que excede toda a ponderação....


maravilhador | adj. | n. m.

Que maravilha ou causa admiração....


prodígio | n. m.

Coisa sobrenatural; milagre; maravilha; portento....


rapto | n. m. | adj.

Acto de tirar alguém de casa ou do local onde se encontra, através de violência, de ameaça ou de engano....


teratogenia | n. f.

Produção de monstruosidades ou malformações....


Acto ou efeito de maravilhar ou de se maravilhar....


milagre | n. m.

Facto sobrenatural oposto às leis da Natureza....


espanto | n. m.

Impressão forte causada por coisa inesperada e repentina....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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