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mandriava

mândria | n. f.

Qualidade de quem é mandrião ou preguiçoso....


perna | n. f.

Cada um dos dois membros inferiores ou posteriores do corpo animal....


calaceiro | adj. n. m.

Que ou quem não gosta de trabalhar ou de estudar, preferindo mandriar....


morangueiro | adj. n. m.

Que ou quem passa a vida a morangar ou a mandriar....


cera | n. f.

Substância que constitui os favos da colmeia....


calacear | v. intr.

Levar vida de ociosidade; ser calaceiro....


enconar | v. intr.

Demorar muito a fazer alguma coisa....


engonhar | v. intr.

Trabalhar de má vontade ou devagar....


madracear | v. intr.

Levar vida de madraço....


madraçar | v. intr.

Mandriar, preguiçar....


mandriar | v. intr.

Levar vida de ociosidade; ser mandrião ou madraço....


mandrianar | v. intr.

Levar vida de mandrião ou madraço....


mandrionar | v. intr.

Levar vida de mandrião ou madraço....


mangonhar | v. intr.

Ter falta de vontade para trabalhar ou para estudar....


mangonar | v. intr.

Ter mangona ou preguiça; não ter vontade de trabalhar....


mangonear | v. intr.

Ter mangona ou preguiça; não ter vontade de trabalhar....


morangar | v. intr.

Trabalhar pouco, fingindo que faz alguma coisa....




Dúvidas linguísticas



Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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