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maçaricos

Relativo a ou que utiliza oxiacetileno (ex.: maçarico oxiacetilénico, soldadura oxiacetilénica)....


oxiacetileno | n. m.

Mistura de oxigénio e acetileno usada em maçaricos para soldar....


maçarico | n. m.

Aparelho com um tubo pelo qual sai uma chama que se faz incidir sobre a peça que se quer soldar ou derreter....


Indivíduo que trabalha com o maçarico....


oxídrico | adj.

Diz-se de uma mistura de hidrogénio e de oxigénio cuja combustão liberta uma grande quantidade de calor: O maçarico oxídrico pode derreter a platina....


Ave caradriiforme (Xenus cinereus) da família dos escolopacídeos, de patas curtas amareladas e bico recurvo para cima....


parda | n. f.

Planta da família das leguminosas (Lens esculenta), de sementes discóides comestíveis....


caradriiforme | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de aves palmípedes a que pertencem, entre outros, as gaivotas e os maçaricos....


Pequena ave limícola migratória (Tringa glareola), da família dos escolopacídeos, com cerca de 20 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada e malhada no dorso e clara na parte inferior, de bico curto e fino....


Ave caradriiforme (Numenius americanus) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Numenius borealis) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Actitis macularius) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Numenius minutus) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Actitis macularius) da família dos escolopacídeos....


Ave (Plegadis falcinellus) da família dos tresquiornitídeos....


Ave limícola migratória (Numenius arquata), da família dos escolopacídeos, com cerca de 60 centímetros de comprimento, plumagem acastanhada, bico longo, estreito e curvado....


Ave caradriiforme (Tringa solitaria) da família dos escolopacídeos....


Ave caradriiforme (Xenus cinereus) da família dos escolopacídeos, de patas curtas amareladas e bico recurvo para cima....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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