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litro

úrico | adj.

Diz-se de um ácido orgânico azotado, presente em fraquíssima dose no sangue, em dose menos fraca na urina (0,5 g por litro), e que provém da degradação no organismo das purinas....


almude | n. m.

Medida de 25 litros. (Esta medida variava segundo as localidades.)...


barrilete | n. m.

Barril de menos de dez litros....


côngio | n. m.

Antiga medida de capacidade romana, equivalente a um oitavo de uma ânfora, cerca de 3,125 litros....


decilitro | n. m.

Décima parte do litro (símbolo: dl)....


garito | n. m.

Abertura no gargalo da medida do vinho ou do almude para indicar onde a medida atinge 25 litros....


quartilho | n. m.

Porção correspondente a meio litro....


remeia | n. f.

Medida de líquidos que corresponde a meio cântaro ou 6 litros, ou ainda a 3 canadas....


litrosa | n. f.

Garrafa de cerveja de um litro....


ânfora | n. f.

Antiga medida de capacidade romana, equivalente a 25 litros....


rasão | n. m.

Medida de 20 litros....


tagra | n. f.

Medida antiga para líquidos, equivalente a 2 litros....


jerricã | n. m.

Contentor portátil para transporte de líquidos, geralmente com formato de paralelepípedo (ex.: transportava um jerricã de 20 litros de gasolina no tractor)....


bock | n. m.

Copo de cerveja (de 1/4 de litro)....


mililitro | n. m.

Milésima parte do litro (símbolo: ml)....


panja | n. f.

Antiga medida de cereais moçambicana correspondente a pouco mais de cinco litros....




Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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