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ir-

ir- | pref.

O mesmo que in-....


irrealista | adj. 2 g.

Que não corresponde à realidade ou não se prende ao real....


Que não responde ou não envolve resposta (ex.: estado irresponsivo; paciente irresponsivo)....


Que não se resigna ou não se resignou....


-ir | suf.

Indica acção, estado ou processo, na formação de verbos da terceira conjugação (ex.: espavorir; promiscuir; ustir)....


irrealismo | n. m.

Qualidade do que é irrealista....


Ausência de resignação; acto de não se resignar....


irregular | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que não tem regularidade....


ir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. pron. | v. intr. e pron. | v. intr. | v. cop. | v. auxil.

Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados)....


Ir | símb.

Símbolo químico do irídio....


in- | pref.

Indica negação ou ausência (ex.: inalcançável; incapacitar; incumprimento; inexistência)....


Que não se reprimiu ou que não foi alvo de repressão (ex.: cólera irreprimida; desejo irreprimido)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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