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intoxicarás

argirismo | n. m.

Conjunto de acidentes que apresenta a intoxicação pelos sais de prata....


arsenicíase | n. f.

Intoxicação crónica de arsénico....


botulismo | n. m.

Intoxicação grave produzida pela toxina do bacilo botúlico (Clostridium botulinum)....


hidrargiria | n. f.

Erupção cutânea proveniente da aplicação de medicamentos mercuriais....


Intoxicação ou estado patológico proveniente do contacto ou do abuso do mercúrio....


morfina | n. f.

Principal alcalóide do ópio, analgésico e soporífero, como os seus derivados (heroína). [A morfina emprega-se em terapêutica por ingestão ou por injecção; o seu abuso conduz a uma grave intoxicação.]...


uremia | n. f.

Intoxicação geral provocada pela falta de eliminação, pela urina, das matérias tóxicas produzidas no funcionamento orgânico....


Intoxicação que dimana do organismo do próprio indivíduo....


eteromania | n. f.

Intoxicação pelo éter tomado em inalações, bebidas ou injecções....


fosforismo | n. m.

Intoxicação pelo fósforo....


latirismo | n. m.

Intoxicação provocada pela ingestão dos frutos de alguns látiros....


Intoxicação ou estado patológico proveniente do contacto ou do abuso do mercúrio....


nicotinismo | n. m.

Conjunto dos fenómenos mórbidos produzidos pela intoxicação devida ao tabaco....


quinismo | n. m.

Intoxicação causada pelo abuso da quinina que provoca, entre outros, zumbido nos ouvidos....


zoopsia | n. f.

Alucinação caracterizada pela sensação de ver animais, normalmente assustadores, associada a intoxicações alcoólicas....


fluorose | n. f.

Intoxicação provocada pelo flúor ou por derivados do flúor....


quininismo | n. m.

Intoxicação causada pelo abuso da quinina que provoca, entre outros, zumbido nos ouvidos....


chinchonismo | n. m.

Intoxicação causada pelo abuso da quinina que provoca, entre outros, zumbido nos ouvidos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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