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inoculastes

inoculável | adj. 2 g.

Susceptível de ser inoculado....


pústula | n. f.

Pequeno tumor inflamatório....


estegomia | n. f.

Mosquito que inocula a febre-amarela....


unicismo | n. m.

Doutrina médica que atribui todos os acidentes venéreos à inoculação de um vírus único....


variolação | n. f.

Inoculação de uma varíola benigna para proteger o indivíduo contra uma varíola grave....


taquifilaxia | n. f.

Esgotamento do efeito terapêutico de um medicamento pela repetição das doses....


maldita | n. f.

Mulher amaldiçoada....


Inoculação de uma varíola benigna com o fim de proteger o indivíduo contra uma varíola grave....


inóculo | n. m.

Substância usada numa inoculação; substância que se inocula....


vacinado | adj. n. m. | adj.

Que ou o que se vacinou....


inoculador | adj. n. m.

Que ou aquele que inocula....


variólico | adj.

Relativo à varíola (ex.: inoculação variólica; vírus variólico)....


dermovacina | n. f.

Vacina obtida pela inoculação do vírus da vacina na derme....


colear | v. intr. e pron. | v. pron. | V. tr.

Mover o colo a um e outro lado....


inocular | v. tr.

Introduzir num organismo, geralmente um agente patogénico para prevenção ou estudo (ex.: inocular cobaias; inocular um vírus)....


variolizar | v. tr.

Inocular com uma varíola benigna para proteger o indivíduo contra uma varíola grave; fazer a variolização de....


variolar | adj. 2 g. | v. tr.

Que tem manchas semelhantes às pústulas da varíola....



Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Pergunta-se: Desculpe esse lugar é livre? ou está livre? Diz-se: O exercício é correcto ou está correcto?
Nas frases apontadas, aparentemente, deverá utilizar o verbo estar, pois trata-se, em ambos os casos, de uma qualidade ou estado não definitivo (ex.: esse lugar está livre, mas estará ocupado daqui a pouco; o exercício agora está certo, mas estava errado antes da correcção).

Num contexto específico, o primeiro exemplo poderá estar correcto com o verbo ser (ex.: esse lugar é livre [= não é um lugar reservado a ninguém] e poderá ser ocupado por qualquer pessoa).


Ver todas