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induzirá

inducto | adj.

Que se induziu ou conduziu....


indutivo | adj.

Que procede por indução....


induto | adj.

Que se induziu ou conduziu....


fotonuclear | adj. 2 g.

Relativo a reacção nuclear induzida por fotões....


camarilha | n. f.

Grupo de pessoas que, convivendo com os príncipes ou soberanos, os querem influenciar ou os induzem a ser nocivos....


escândalo | n. m.

Acto que pode induzir outrem a mal, a erro ou a pecado; mau exemplo....


sismicidade | n. f.

Frequência e distribuição dos tremores de terra que está em relação com as grandes linhas de fractura da crosta terrestre; actividade sísmica (ex.: sismicidade induzida)....


hipnopedia | n. f.

Aprendizagem induzida durante o sono....


mudra | n. m.

Gesto simbólico feito com as mãos e com os dedos em determinadas posições que, em cerimónias religiosas, danças indianas ou práticas de ioga, exprime atitudes, sentimentos ou tenta induzir certos estados psicológicos....


epilogismo | n. m.

Raciocínio pelo qual se induz um facto oculto de outro sensível ou patente....


indução | n. f.

Acto ou efeito de induzir....


indutor | adj. | n. m.

Que induz....


brio | n. m.

Sentimento que induz a cumprir o dever ou a fazer algo com perfeição ou sentido de responsabilidade....


esperança | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Disposição do espírito que induz a esperar que uma coisa se há-de realizar ou suceder....


induzidor | adj. n. m.

Que ou aquele que induz....


Que combina forças eléctricas e magnéticas induzidas por campos magnéticos (ex.: corrente gerada por ondas electrociclotrónicas; emissão electrociclotrónica)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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