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imputarás

responsabilizável | adj. 2 g.

Que se pode ou se deve responsabilizar; a que se pode imputar responsabilidade....


achaque | n. m.

Ataque de doença habitual....


culpa | n. f.

Falta voluntária contra o dever; omissão; desleixo....


tacha | n. f.

Mancha ou marca de sujidade....


Alegação de que o acusado seria digno de louvor se houvesse praticado o que lhe imputam....


atrabílis | n. f. 2 núm.

Bílis negra, à qual se imputava a melancolia, o mau humor, a hipocondria....


descargo | n. m.

Desobrigação, alívio de cargo....


Acto ou efeito de tornar ou ficar responsável, de atribuir ou de assumir a responsabilidade (ex.: responsabilização criminal; o artigo defende a sua responsabilização enquanto administradores)....


imputador | adj. n. m.

Que ou aquele que imputa....


tachador | adj. n. m.

Que ou o que tacha ou imputa....


inimputável | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que não se pode atribuir ou imputar a (ex.: resultados inimputáveis à empresa)....


imputável | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que se pode atribuir ou imputar a (ex.: atraso estrutural imputável aos governos anteriores)....




Dúvidas linguísticas



Queria saber o antónimo de romântico.
À palavra romântico não corresponde directamente outra palavra antónima. Uma pessoa que não é romântica não é necessariamente insensível, fria ou impassível, pelo que será mais aconselhado utilizar a construção não romântico para designar alguém que possui falta de romantismo.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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