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ilegal

proibido | adj.

Que não é autorizado (ex.: relacionamento proibido)....


eticamente | adv.

Do ponto de vista da ética (ex.: até pode não ser ilegal, mas é eticamente errado)....


anticópia | adj. 2 g. 2 núm.

Que previne ou pretende prevenir a cópia ilegal (ex.: protecção anticópia; sistemas anticópia)....


arranjo | n. m.

Negócio ilegal ou meio ilícito para conseguir algo....


protesto | n. m.

Declaração enérgica e solene de que se reputa ilegal alguma coisa....


xiismo | n. m.

Doutrina dos muçulmanos que consideram que a sucessão de Abu Becre ao califado era ilegal e que este devia voltar para os descendentes de Ali. (O xiismo está espalhado sobretudo no Irão.)...


dope | n. m.

Substância ilegal ministrada a um atleta ou competidor para alterar o seu desempenho ou condição física....


esquema | n. m.

Negócio ilegal ou meio ilícito para conseguir algo....


gasosa | n. f.

Recompensa, geralmente ilegal, entregue a quem proporciona ou facilita um negócio lucrativo....


jogada | n. f.

Negócio ilegal ou meio ilícito para conseguir algo....


corrupção | n. f.

Comportamento desonesto, fraudulento ou ilegal que implica a troca de dinheiro, valores ou serviços em proveito próprio (ex.: os suspeitos foram detidos por alegada corrupção e desvio de fundos)....


grampo | n. m.

Gravação de uma conversa, feita geralmente de forma ilegal e sem o conhecimento dos intervenientes (ex.: grampo telefónico)....


porão | n. m.

Espaço no interior do navio destinado à carga ou a provisões....


biopirataria | n. f.

Actividade ilegal ou criminosa relacionada com os recursos biológicos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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