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honestais

capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


decente | adj. 2 g.

Conforme com a decência....


idóneo | adj.

Que é apropriado para alguma coisa....


honrado | adj.

Que tem honra; probo....


inidóneo | adj.

Que não serve para, que não convém....


probo | adj.

Que tem carácter íntegro, honrado, justo, recto....


solerte | adj. 2 g.

Que usa meios desonestos para conseguir algo....


bandido | n. m.

Pessoa que vive de roubos ou outras actividades ilícitas....


honestidade | n. f.

Qualidade daquele que é honesto....


limpo | adj. | n. m. | adv.

Isento de sujidade ou imundície....


malandréu | n. m.

Indivíduo que trabalha pouco ou não gosta de trabalhar....


impostor | adj. n. m.

Que ou aquele que diz ou faz imposturas....


capadócio | adj. | n. m. | adj. n. m.

Da Capadócia....


inteiro | adj. | adj. n. m.

A que não falta nada....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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