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hidratadíssimo

alofana | n. f.

Variedade de argila....


vivianite | n. f.

Fosfato hidratado natural de ferro....


sepiolite | n. f.

Silicato básico hidratado de magnésio, muito leve e absorvente, de cor esbranquiçada ou amarelada (ex.: cachimbo de sepiolite)....


analcite | n. f.

Silicato hidratado de sódio e alumínio....


gipso | n. m.

Sulfato natural hidratado de cal....


gigantólito | n. m.

Silicato hidratado de alumínio e ferro....


talco | n. m.

Silicato hidratado natural de magnésia formado de lâminas delgadas e transparentes justapostas....


tapioca | n. f.

Fécula alimentícia que se extrai da raiz da mandioca....


torite | n. f.

Silicato hidratado de tório....


euclásio | n. m.

Silicato hidratado natural de alumínio e de glicínio....


afanésio | n. m.

Arseniato cúprico hidratado....


limonite | n. f.

Óxido de ferro hidratado, de cor castanha amarelada....


êuclase | n. f.

Silicato hidratado natural de alumínio e de glicínio....


alumina | n. f.

Óxido de alumínio (Al2O3) que diversamente colorido constitui algumas pedras preciosas (safiras, rubis, etc.), e que é empregado no fabrico de porcelanas e faianças (ex.: alumina hidratada existe na natureza na forma de bauxite)....


zeólito | n. m.

Nome a vários minerais de um grupo de silicatos hidratados, de estrutura porosa, geralmente aluminíferos, particulares das rochas amigdalóides....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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