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gratíssimos

grato | adj.

Agradecido, agradável....


Diplomata ou representante que será aceite com agrado pelo Estado junto do qual é acreditado....


Diplomata ou representante que não será aceite com agrado pelo Estado junto do qual se pretende a acreditação....


gratidão | n. f.

Sentimento de lembrança e agradecimento por um bem recebido, em relação ao autor....


ingrato | adj. | n. m.

Falto de gratidão; não agradecido aos favores ou benefícios....


saudade | n. f. | n. f. pl.

Lembrança grata de pessoa ausente, de um momento passado, ou de alguma coisa de que alguém se vê privado....


doce | adj. 2 g. | n. m. | adv.

Suficientemente temperado com açúcar, mel, xarope, etc....


obrigado | adj. | n. m. | adj. n. m. | interj.

Que se sente devedor por ter sido alvo de uma atenção, de uma gentileza ou de um favor....


Hemistíquio de Virgílio alusivo às propriedades místicas que a Antiguidade atribuía aos números ímpares....


grado | n. m.

Vontade....


melodia | n. f.

Série de sons que formam um canto agradável....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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