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gracejaras

Expressão para indicar que se fala muito a sério....


Aplica-se geralmente esta frase por gracejo, para anunciar algum acontecimento extraordinário....


chança | n. f.

Acto ou dito engraçado e inofensivo....


laracha | n. f. | n. m.

Gracejo; chalaça; cavaqueira, conversa....


pacholice | n. f.

Dito ou acto de pachola....


brinco | n. m. | n. m. pl.

Acção de brincar....


jocos | n. m. pl.

Personificação poética do prazer, da alegria e dos folguedos....


pilhéria | n. f.

Dito ou comentário que provoca ou pretende provocar o riso....


blague | n. f.

Peta, patranha....


chufa | n. f.

Gracejo impertinente....


rabo-leva | n. m. 2 núm.

Tira de papel ou de trapo que, geralmente pelo Carnaval, se põe na roupa de alguém para que seja alvo de troça....


eutrapelia | n. f.

Acto ou modo de gracejar sem ofender....


apodo | n. m.

Alcunha afrontosa....


vareta | n. f.

Vara pequena....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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