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gémeo

idêntico | adj.

Aparentemente igual a outro (ex.: a cópia ficou idêntica ao original; gémeos idênticos)....


inconho | adj.

Que está naturalmente unido por um lado a outro (ex.: fruto inconho)....


Que provém do mesmo ovo ou óvulo (ex.: gémeos monozigóticos)....


Que provém do mesmo ovo ou óvulo (ex.: gémeos univitelinos)....


bivitelino | adj.

Que provém de uma gestação de dois ovos ou óvulos (ex.: gémeos bivitelinos)....


Que provém de ovos ou óvulos diferentes (ex.: gémeos dizigóticos)....


incõe | adj. 2 g.

O mesmo que inconho....


gemelar | adj. 2 g.

Relativo a gémeos (ex.: gravidez gemelar)....


xifopagia | n. f.

Qualidade dos gémeos que são xifópagos....


câncer | n. m.

Signo do Zodíaco, entre Gémeos e Leão. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


Pólux | n. m.

Estrela de segunda grandeza da constelação dos Gémeos....


touro | n. m. | n. m. pl.

Signo do Zodíaco, entre Carneiro e Gémeos. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


babaça | n. m. ou f.

Irmão ou irmã gémea (ou irmã gémea)....


caculo | n. m.

Gémeo que nasce primeiro, por oposição a cabaça....


gemelípara | n. f.

Mulher ou outra fêmea que dá à luz gémeos....


siamês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou cada um dos gémeos que nascem ligados por uma parte do corpo. (Mais usado no plural.)...




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.


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