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fusas

fusa | n. f.

Nota que vale metade de uma semicolcheia ou duas semifusas....


trifusa | n. f.

Figura de nota pouco usada que vale metade de uma semifusa....


semifusa | n. f.

Nota que vale metade de uma fusa....


tremifusa | n. f.

Figura de nota pouco usada que vale metade de uma semifusa....


marifusa | n. f.

Cogumelo silvestre (Macrolepiota procera), de pé cilíndrico erecto que pode alcançar os 40 centímetros, com anel duplo membranoso, chapéu acastanhado e carnudo de 10 a 30 centímetros, encontrado em solos ricos em matéria orgânica, geralmente no Outono....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se existe registo da palavra "esmandrigado" com o significado de mal arranjado, mal pronto, e como é a real grafia da palavra. Usei-a muito na minha infância na cidade do Porto e ainda a uso. Será uso indevido??
A forma esmandrigado não foi por nós encontrada em nenhum dos dicionários ou vocabulários à nossa disposição. Durante essa pesquisa encontrámos contudo uma forma aproximada, esmadrigado (particípio passado de esmadrigar), que significa “tresmalhado”. Como curiosidade, refira-se que o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, regista na etimologia de esmadrigar o seguinte texto: “(Por esmandrigar, de es- + lat. mandra-, «rebanho» + -igar?)”. Esta etimologia pressuporia uma forma variante com -n-, esmandrigar, que, no entanto, não se encontra dicionarizada. A consulta de outros dicionários de língua revela que tal etimologia não é consensual: o Dicionário Houaiss, por exemplo, indica no verbete esmadrigar que a sua origem é provavelmente latina, derivando de uma forma hipotética *exmatricare, esta de matrix,-icis “matriz”.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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