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frutíferos

rizocarpo | adj.

Diz-se dos vegetais de cuja raiz saem anualmente novas hastes frutíferas....


cambuí | n. m.

Fruto do cambuizeiro....


cambuizeiro | n. m.

Planta mirtácea frutífera do Brasil....


penicilo | n. m.

Género de cogumelos, com filamentos frutíferos, cujas ramificações formam uma espécie de pequeno pincel....


graviola | n. f.

Árvore frutífera (Annona muricata) perenifólia da família das anonáceas, de folhas simples oblongas, flores solitárias carnudas de cor amarela esverdeada e frutos geralmente ovalados....


ata | n. f.

Árvore frutífera (Annona squamosa) da família das anonáceas, de folhas simples lanceoladas, flores solitárias carnudas amareladas e frutos geralmente redondos....


cupuaçu | n. m.

Árvore silvestre frutífera (Theobroma grandiflorum) da família das esterculiáceas, nativa da Amazónia....


icéria | n. f.

Espécie de cochinilha da Austrália que ataca as árvores frutíferas, sugando-lhes o suco das folhas....


pessegueiro | n. m.

Árvore frutífera, originária da Pérsia, que dá o pêssego e floresce com pequenas flores rosadas....


marolo | n. m.

Árvore frutífera (Annona crassiflora) da família das anonáceas....


lecitidácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das lecitidáceas....


pomicultor | n. m.

Aquele que se ocupa de pomicultura....


pomicultura | n. f.

Cultura das árvores pomíferas....


tocari | n. m.

Nome de uma árvore frutífera do sertão....


cupu | n. m.

Árvore silvestre frutífera (Theobroma grandiflorum) da família das esterculiáceas, nativa da Amazónia....


cupuaçueiro | n. m.

Árvore silvestre frutífera (Theobroma grandiflorum) da família das esterculiáceas, nativa da Amazónia....


Árvore silvestre frutífera (Theobroma grandiflorum) da família das esterculiáceas, nativa da Amazónia....


ajuru | n. m.

Designação comum a diversas aves trepadoras da família dos psitacídeos, que imita muito bem a voz humana e outras, cujo macho adulto é geralmente verde....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).

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