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flechará

ervado | adj.

Coberto de erva (ex.: terreno ervado)....


toxi- | elem. de comp.

Exprime a noção de tóxico ou toxicidade (ex.: toxidermia)....


empenagem | n. f.

Conjunto das superfícies dispostas à retaguarda de um dirigível, dum avião (como as penas de uma flecha), para conseguir a estabilidade em profundidade e em direcção....


uamiri | n. m.

Pequena flecha lançada por zarabatana....


áclide | n. f.

Espécie de dardo ou de flecha que se arremessava preso a uma correia ou corda....


bororé | n. m.

Veneno vegetal para ervar flechas....


cururu | n. m.

Planta trepadeira, da família das sapindáceas, de suco venenoso....


mapoão | n. m.

Planta venenosa com cujo suco os índios ervam as flechas....


upas | n. m. 2 núm.

Nome dado a diversos vegetais de que os indígenas de Java extraem sucos com que ervam as flechas....


flechada | n. f.

Golpe ou ferimento feito com flecha....


flecha | n. f.

Haste com ponta farpada que se dispara por meio de arco ou besta....


setada | n. f.

Golpe ou ferida feitos com seta....


apocalbase | n. f.

Resina de uma euforbiácea com que os africanos ervam as flechas....


frechada | n. f. | n. f. pl.

Golpe ou ferimento feito com frecha ou flecha....


frecheiro | n. m.

Atirador de frechas ou flechas....


sarapanel | n. m.

Arco cuja flecha de curvatura é menor que metade do vão....


sararaca | n. f.

Flecha com que os indígenas matam a tartaruga e alguns peixes....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).

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