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fissurem

Que está ou ocorre entre os dois hemisférios cerebrais (ex.: fissura inter-hemisférica; hematoma subdural inter-hemisférico)....


rímula | n. f.

Fenda ou rima pequena....


cissura | n. f.

Fenda ou fissura em certos ossos ou estruturas anatómicas....


frieira | n. f.

Inflamação produzida pelo frio e acompanhada de prurido e inchação. (Mais usado no plural.)...


fumarola | n. f.

Libertação de gases e vapores vulcânicos, com aparência de nuvens de fumo branco, para a superfície através de um sistema de fissuras....


rifte | n. m.

Fissura da superfície terrestre, provocada pelo afastamento e consequente abatimento de partes da crosta (ex.: rifte continental; rifte oceânico)....


selante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou aquele que sela....


diástase | n. f.

Matéria branca azotada que se extrai de cereais e tubérculos e que faz fermentar o amido....


fissi- | elem. de comp.

Exprime a noção de fissura ou fendido (ex.: fissiforme; fissirrostro)....


fendilhar | v. tr.

Abrir pequenas fendas em (ex.: a vibração fendilhou o reboco)....


fissurar | v. tr.

Deixar com fissuras....


gamar | v. tr. | v. tr. e intr.

Furtar com subtileza....


vidrar | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr.

Cobrir ou revestir de substância vitrificável....


onicorrexia | n. f.

Doença das unhas em que há enfraquecimento e aparecimento de estrias longitudinais e de fissuras....


onicorrexe | n. f.

Doença das unhas em que há enfraquecimento e aparecimento de estrias longitudinais e de fissuras....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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