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findemos

findo | adj.

Que acabou....


comodato | n. m.

Empréstimo de coisa não fungível, que se há-de restituir findo o prazo estipulado....


finda | n. f.

Acto de findar....


finto | n. m. | adj.

Antiga contribuição que se pagava na ilha da Madeira....


ata-finda | n. f.

Antigo artifício de trovadores, que consiste num encadeamento de estrofes (ex.: cantiga de ata-finda)....


finde | n. m.

Período composto pelos dias de sábado e domingo e que se opõe aos dias úteis (ex.: como foi seu finde?)....


despedir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Mandar sair (alguém) da casa, lugar, emprego, etc....


fenecer | v. intr.

Acabar, findar....


finar | v. intr. | v. pron.

Acabar; findar; finar-se....


findar | v. tr. | v. intr.

Acabar, pôr fim a....


perecer | v. intr.

Acabar, findar, deixar de existir....


varrer | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. | n. m.

Limpar com vassoura....


vencer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Obter vitória sobre; triunfar de....


fender | v. tr. | v. pron.

Abrir fenda em (ex.: a rocha fendeu o casco do navio)....


rematar | v. tr. | v. intr.

Finalizar, concluir....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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