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felpudas

aluz | n. m.

Tecido felpudo para vestuário....


pelúcia | n. f.

Tecido natural ou sintético de lã, seda ou algodão, felpudo de um dos lados....


cobertor | n. m.

Peça de abrigo que se deita na cama....


flanela | n. f.

Tecido delgado e compacto de lã fina....


toalha | n. f.

Peça de tecido, geralmente felpudo e absorvente, para limpar e enxugar a cara, as mãos ou o corpo (ex.: toalha de bidé; toalha de rosto)....


baeta | n. f.

Pano de lã felpudo não pisoado....


felpo | n. m. | adj.

Felpa....


peluche | n. m.

Tecido natural ou sintético de lã, seda ou algodão, felpudo de um dos lados (ex.: urso de peluche)....


turco | adj. | adj. n. m. | n. m.

Relativo ou pertencente à Turquia, país euro-asiático....


angorá | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou animal que tem pêlo fino e comprido, com cauda muito felpuda, originário de Angora (ex.: cabra angorá; coelho angorá; gato angorá; raça angorá; criação de angorás)....


angora | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou animal que tem pêlo fino, sedoso, comprido e abundante, com cauda muito felpuda, originário de Angora (ex.: cabra angora; coelho angora; gato angora; raça angora; criação de angoras)....


carpélio | n. m.

Tecido felpudo sintético, destinado geralmente ao revestimento de superfícies....


lençol | n. m.

Cada uma das duas peças de tecido que se colocam na cama por cima do colchão e sob o cobertor....


frisada | n. f.

Ave palmípede (Mareca strepera) de pequeno porte, da família dos anatídeos, invernante, de plumagem acinzentada ou parda, com o ventre e o espelho das asas brancos....


enfelpar | v. tr.

Revestir de felpa; tornar felpudo....


veloso | adj.

Que tem velo ou lã....


papa | n. f.

Alimento de consistência cremosa, feito de farinha cozida em água ou leite (ex.: papas de milho)....


-udo | suf.

Elemento que denota quantidade ou posse e propriedade (ex.: sanhudo; massudo; felpudo; peludo; pançudo)....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).


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