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feijões

faseolar | adj. 2 g.

Que tem forma de feijão....


rajado | adj.

Que tem raias ou riscas....


xibambo | adj.

Diz-se de uma variedade de feijão cultivado nos terrenos baixos e húmidos....


dormido | adj.

Que dormiu ou adormeceu....


acarajé | n. m.

Bolinho feito com massa de feijão-frade, cebola e sal, frito em óleo de palma....


arjão | n. m.

Pau que ampara as ervilhas, feijões, etc....


arroz | n. m.

Planta poácea cultivada nos terrenos húmidos e quentes....


chispalhada | n. f.

Prato de chispe com feijão branco, orelheira, salpicão, etc....


laranjeiro | adj. | n. m.

Diz-se de uma qualidade de feijão vermelho raiado....


pamonã | n. m.

Iguaria de farinha de mandioca ou milho, feijão e carne ou peixe....


puré | n. m.

Espécie de papa feita com a fécula extraída de ervilhas, favas, batatas ou feijões, etc....


zama | n. m.

Variedade de feijão de Moçambique....


chili | n. m.

Prato picante feito com essa pimenta e carne, podendo conter outros ingredientes como feijões, tomate ou cebola....


chile | n. m.

Prato picante feito com essa pimenta e carne, podendo conter outros ingredientes como feijões, tomate ou cebola....


proteaginosa | n. f.

Leguminosa com elevado teor de proteínas, como a ervilha, o feijão ou o tremoço....


jaaraboá | n. m.

Espécie de feijão cujas raízes são comestíveis....


jiritana | n. f.

Variedade de feijão....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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