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fator

antinuclear | adj. 2 g.

Que reage com os os seus componentes dos núcleos celulares (ex.: anticorpo antinuclear; factor antinuclear)....


credibilizante | adj. 2 g.

Que aumenta ou confere credibilidade; que credibiliza (ex.: factor credibilizante)....


Factor que condiciona ou que cria condicionamentos....


factorial | adj. 2 g. | n. m.

Referente a factores....


Factor que condiciona ou que cria condicionamentos....


precipitante | adj. 2 g. | n. m.

Que precipita (ex.: episódio sem aparente factor precipitante)....


subfactor | n. m.

Subdivisão de um factor....


preditor | adj. | n. m.

Que prediz ou serve para prever (ex.: factor preditor)....


difusionismo | n. m.

Teoria ou corrente que defende a difusão cultural ou a transmissão de elementos culturais de um povo ou de uma sociedade a outro povo ou sociedade, como factor importante de inovação, mudança e desenvolvimento....


Rh | símb.

Símbolo de factor Rhesus....


revés | n. m.

Factor ou aspecto negativo....


facturar | v. tr. | v. tr. e intr.

Entregar (ao factor) para ser expedido por caminho-de-ferro....


co-seno | n. m.

Expressão matemática do factor de potência de um circuito percorrido por uma corrente alterna sinusoidal, sendo φ o ângulo de desfasagem entre a tensão e a intensidade....


desencadeante | adj. 2 g.

Que desencadeia ou que dá início a algo (ex.: factor desencadeante de uma crise psicótica)....


factorar | v. tr.

Decompor em factores....


absolutivo | adj.

Que encerra absolvição (ex.: factor absolutivo)....


co-factor | n. m.

Cada um dos dois factores de um monómio....



Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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