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faro

cheiro | n. m. | n. m. pl.

Faro; essência....


olfacto | n. m.

Faro (falando de cães)....


nariz | n. m.

Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, que corresponde ao órgão do olfacto....


Reservatório de terceira ordem nas marinhas de Faro....


farisco | n. m.

Acto de fariscar ou de farejar....


farum | n. m.

Mau cheiro....


vento | n. m. | n. m. pl.

Faro....


ventor | adj. n. m.

Cão de bom faro....


vila-realense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à cidade portuguesa de Vila Real de Santo António, no distrito de Faro....


castro-marinense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à vila e ao concelho português de Castro Marim, no distrito de Faro....


farense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à cidade portuguesa de Faro, no distrito com o mesmo nome....


ossonobense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a Ossónoba, antiga cidade do Algarve, no que hoje corresponde à cidade de Faro....


afarar | v. pron.

Tomar, adquirir faro (o cão)....


afaroar | v. pron.

O mesmo que afarar....


farejar | v. intr. | v. tr.

Tomar (o cão) o faro....


fariscar | v. tr. e intr.

Seguir algo, usando o faro....


xenartro | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de mamíferos desdentados ou com poucos dentes, de garras compridas e faro apurado, que compreende as preguiças, os tamanduás e os tatus....


faro | n. m.

Construção em que há um foco luminoso para guia nocturno dos navegantes....


faro | n. m.

Olfacto, geralmente muito apurado, dos animais (ex.: faro de cão)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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