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faringe

Diz-se do músculo que da apófise estilóide se dirige para a faringe....


siringe | n. f.

Faringe inferior existente na extremidade inferior da traqueia da maior parte das aves....


orofaringe | n. f.

Parte média da faringe, abaixo da rinofaringe, na zona posterior da boca....


rinofaringe | n. f.

Parte superior da faringe, acima da orofaringe, na zona posterior do nariz....


nasofaringe | n. f.

Parte nasal da faringe, situada por cima do véu palatino....


hipoglosso | adj. | n. m.

Nervo que dá o movimento à língua e à faringe....


miloglosso | n. m.

Músculo que vai da maxila inferior à faringe....


roncopatia | n. f.

Ruído continuado produzido pela vibração do palato e das paredes da faringe ao respirar durante o sono....


faringe | n. f.

Canal que vai da parte posterior da boca e do nariz até ao esófago e à laringe....


faringite | n. f.

Inflamação da faringe....


faringocele | n. f.

Tumor resultante do prolapso ou dilatação anormal da faringe....


faringótomo | n. m.

Instrumento com que se pratica a faringotomia....


esófago | n. m.

Canal que liga a faringe ao estômago....


pós-boca | n. f.

Parte posterior da boca....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).

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