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examina

esmiuçado | adj.

Tratado ou examinado minuciosamente....


-scópio | elem. de comp.

Exprime a noção de instrumento de observação (ex.: microscópio)....


-scopia | elem. de comp.

Exprime a noção de observação (ex.: necroscopia)....


inspectivo | adj.

Relativo a inspecção ou ao acto de inspeccionar (ex.: acção inspectiva; processo inspectivo)....


Assembleia de prelados, reunidos para examinar certos assuntos na Cúria Romana....


delgado | adj. | n. m.

Apurar por miúdo; examinar detidamente....


empeladouro | n. m.

Pedra larga e polida em que se examina a péla (nas olarias)....


Iluminação interna das cavidades naturais do corpo, para se lhes examinarem os tecidos....


otoscópio | n. m.

Instrumento para examinar o canal auditivo....


pelagoscopia | n. f.

Arte de examinar o fundo das águas....


Tribunal da Cúria romana onde se examinam os casos reservados ao papa e se expedem, em nome deste, bulas, dispensas, etc....


percussão | n. f.

Exame clínico feito com pequenas pancadas com os dedos ou com um instrumento sobre a área examinada....


Espécie de junta sanitária que velava pela saúde pública, examinava os que pretendiam ser boticários, fiscalizava as boticas, etc....


escopia | n. f.

O mesmo que radioscopia....


Acto ou efeito de examinar(-se) novamente; nova examinação (ex.: as partes concordaram com o pedido de reexaminação da patente)....


angioscópio | n. m.

Instrumento para examinar os vasos capilares....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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